Segundo Brandão (1996), Paulo Freire criticava o método de alfabetização que utilizava a cartilha, pois, considerava-o um métdo abstrato,pré-fabricado e imposto. Desta forma, Paulo Freire passou a buscar métodos mais humanos para alfabetizar adultos.
As palavras geradoras:
Após uma pesquisa dos conhecimentos prévios dos alunos, passo esse que Paulo Freire atribuiu muitos nomes, tais como: Levantamento, pesquisa, investigação do universo vocabular e temático. O educador escolhe uma palavra e havendo possibilidade a projeta, escreve numa cartolina ou até mesmo no quadro.
Ex.Numa comunide que viva em uma favela.,usa-se:
FAVELA
Feito isso, o educadoror coloca a palavra na horizontal:
FA
VE
LA
Com a palavra na horizontal passa a completá-la com os fonemas:
FA FE FI FO FU
VA VE VI VO VU
LA LE LI LO LU
A partir daí o grupo é incentivado a criar novas palavras com esses fonemas:
FALA , VALA, VELA, VOVÔ, VIVO...
Para registrar essas palavras podem ser elaborados cartões com as palavras seguidas de desenhos que facilitem a identificação.
As palavras geradoras podem ser de 16 a23 palavras, mas, devem atender aos seguintes critério para que sejam eficazes:
- Riqueza fonêmica da palavra geradora, possibilitando a geração de muitas outras palavras.
- Dificuldades fonéticas da língua
- O sentido pragamático dos exercícios.
As palavras geradoras devem possibilitar também, que educadores e educandos possam discutí-las no seu contexto político e social, afim de desenvolver a consciência do aluno/trabalhor sobre o mundo que o cerca. Desta forma, Paulo Freire pretendia que o aluno se identificasse e se reconhecesse em sala de aula, facilitando assim, seu processo de aprendizagem e consequente alfabetização.
Bibliografia
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o método Paulo Freire.Braziliense.São Paulo,1996.
28 de mar. de 2010
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