8 de nov. de 2009

UNESCO - ESTRATÉGIAS DE ENSINO ( Teaching strategies)

ESTRATÉGIAS DE ENSINO ( Teaching strategies)

Extraído das páginas 57 e 58 do documento da UNESCO*

*“Understanding and Responding to Children´s Needs in*

*Inclusive Classrooms”*

Baseadas em depoimentos muitos professores ao redor do mundo, sobre as dificuldades em lidar com alunos com necessidades especiais .

*Mostrem à criança o que vocês querem que ele ou ela faça em vez de
simplesmente dizer a ela o que querem.*

*Usem palavras simples quando derem instruções e chequem se a criança
entendeu.*

*Usem objetos verdadeiros que a criança possa sentir e manejar em vez de
fazer trabalho com papel e lápis. Procurem ligar as lições às
experiências e à vida diária da criança.*

* Realizem uma atividade de cada vez e completem-na. Deixando claro quando
uma estiver terminando e a outra estiver começando.*

*Dividam a tarefa em passos pequenos ou objetivos de aprendizado. Façam com
que a criança comece com o que ele ou ela é capaz de fazer antes de passar
para um passo mais difícil. Voltem para uma etapa mais fácil se as crianças
encontrarem problemas. Por exemplo, ao aprender a desenhar um círculo a
criança pode colorir a forma; a seguir passem para juntar os pontos para
fazer uma forma; a seguir copiem formas de uma amostra e assim por diante.*

*Ofereçam muitos elogios e encorajamento quando a criança se sair bem.*


*Dêem às crianças uma prática extra na execução da tarefa - isto algumas
vezes é chamado de “superaprendizado” porém garante que a criança tenha
dominado a habilidade e aumenta a confiança das crianças. Contudo, sejam
razoáveis. Muitas pessoas com deficiências intelectuais lembram seus dias
de escola como sendo cheios de fazer coisas repetidamente, sempre as mesmas
coisas, e nunca aprenderem coisas novas.*

*As crianças precisam praticar a habilidade com materiais diferentes. Por
exemplo, ler palavras quando estão escritas em cartões (flash cards) em
folhas de exercício e ler livros. A escrita pode ser praticada sobre areia,
com pintura de dedos, com crayons e lápis e caneta. Isso se chama
generalizar o aprendizado da criança.*

*Consigam a ajuda de um membro da família, que irá fazer a ´lição de casa`
com a criança, fazendo uma revisão do que foi feito na sala de aula nesse
dia.*

*Coloquem um par para a criança, para que esse colega possa ajudar a focar a
atenção da criança e ajudar nas atividades dadas à classe. Façam que a
criança faça par alunos mais habilidosos. Quando estes tenham terminado
seu trabalho podem ajudar a criança mais vagarosa com a tarefa. Distribuam
tarefas que possam todas elas contribuir ao próprio nível das crianças, e
trabalhem em conjunto a tarefa designada. Distribuam tarefas para o grupo
todo nas quais os outros estudantes dependam da contribuição dada pela
criança com deficiência intelectual. Pode-se pedir a outros alunos que
ajudem a criança na hora do recreio, no uso de banheiro e assim por diante.
No caso de tarefas individuais, tenha algumas atividades de que a criança
goste e pode resolver por si só .*

*Não dêem atenção ao comportamento indesejável se a criança estiver fazendo
isso para conseguir atrair sua atenção. Ofereçam elogio e atenção quando o
comportamento da criança for aceitável.*

* *Encaminhamento:

*Fonoaudiólogos podem orientar sobre atividades que possam ajudar
as crianças a adquirir e desenvolver linguagem, a aprender meios
alternativos de comunicação e melhorar a fala.*

Fisioterapeutas podem ter condições de sugerir atividades que
ajudem a coordenação motora.*

*Terapeutas ocupacionais são treinados para ajudar em habilidades
funcionais tais como comer e vestir-se. Eles também podem elaborar ou
recomendar ajudas especiais para ajudar a criança com limitação física a
sentar-se ou se alimentar por si.*

*Psicólogos podem ter condições de ajudar nos programas de ensino e
nas maneiras de gerenciar o comportamento das crianças.*

*Assistentes sociais podem orientar com aconselhamento à família e
apoio.*

*Professores especializados podem orientar como elaborar programas
de aprendizado com notas numa gama de matérias escolares.*

*O ideal será que estes profissionais venham até a escola e à casa da
criança a fim de trabalhar diretamente com a criança, os professores e os
pais.*

Traduzido do inglês e digitado em São Paulo por Maria Amélia Vandré Xavier,
Rede de Informações Área Deficiências e Projeto Futuridade – Secretaria
Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Fenapaes,
Brasília (Diretoria para Assuntos Internacionais) , Rebrates, SP, Carpe Diem,
SP, Sorri Brasil, SP, Inxlusion InterAmericana e Inclusion International em
3 de novembro, 2009

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